A Campanha Russa:
O czar Alexandre e Napoleão possuíam suas rivalidades, e com
isso viria à tona uma guerra, sendo esta desastrosa para Napoleão e com erros
fatais. Entre as rivalidades estaria a de a França fazer o bloquei continental
o que resultou em uma devolução na mesma moeda do czar russo, assim aumentado
os preços no comércio francês o qual prejudicou muito a França, pois esta
passava por uma grave crise nas indústrias.
Alexandre violará acordos e tomara partido da Inglaterra, a
se ver sozinho contra o czar, Napoleão constatou que a guerra seria inevitável.
Mas Alexandre por impor métodos de espionagem sabia que a guerra não seria algo
certo, e sim evitar grandes confrontos.
Napoleão, por sua vez, obrigaria Alexandre e combater e o
recuaria para Moscóvia, e por tanto restaurando sua autoridade e o sistema
continental.
Não faltavam pessoas a aconselhar a França a evitar a
guerra, pois era temido que as ruinas pudessem não se deter somente nas
fronteiras do reino. Mas Napoleão estava decidido, ele iria lutar pelo que achava
certo, e pelo que com toda certeza iria conseguir conquistar novamente.
A caminho da Guerra, uma chuva torrencial abalou o seu
exército, os cavalos começaram a morrer e a empestear o ar.
Com o passar dos dias a superioridade numérico de seu exército diminuía comparado com o dos russos, mas Napoleão continuava disposto a enfrentar os exércitos a frente, mesmo com seus homens se arruinando em doença e exaustão.
Com o passar dos dias a superioridade numérico de seu exército diminuía comparado com o dos russos, mas Napoleão continuava disposto a enfrentar os exércitos a frente, mesmo com seus homens se arruinando em doença e exaustão.
Ao finalmente chegar a Moscou se deparou com um fato inusitado, a capital havia sido incendiada pelos próprios Russos. Alguns tentavam avisar a Napoleão sobre o frio que estava por vir e a hipótese de recuar, mas não existia nada que o impedisse, seu egoísmo e devaneio o deixavam fora de si e cego pelo desejo de vitória. Derrotou parte do exército russo que, por sua vez, recuou e deu passagem para Napoleão e suas tropas entrarem na capital. Mas o incêndio continuava a se alastrar, e poderia vir a destruir o arsenal de seu exército, mesmo com isso Napoleão ainda tardou em permanecer por quatro semanas na capital, o qual lamentaria amargamente.
Por fim recuou, mas com medo de que isso viria a prejudicar seu prestígio. Durante um mês em meio sem ter ideia de um rumo a seguir, sendo atacados por inimigos e perdendo homens e artefatos pouco a pouco. Ao andar pelos caminhos árduos, a campanha sofria com o frio, a morte, doenças e fome. Mas mesmo com isso Napoleão encorajava seus homens de todas as maneiras possíveis, mesmo que aqueles que se comportassem mal fossem apedrejados pelos camaradas.
Mas foram esses homens fracos, exaustos, semimortos que
abriram caminho à força sobre Berezina, o inimigo havia queimado a ponte, um
exército russo na retaguarda, um segundo do outro lado do Berezina, um terceiro
chegando do norte. O que restava do Grande Exército seguiu em frente, com
exceção de uma horda de 10 mil a 12 mil homens, que não quiseram atravessar
quando era possível.
Os soldados - artilharia e cavalarias intactas - esperavam.
De súbito, apareceu uma fileira de espectros recobertos de barro, trajando
vestes inomináveis. A margem direita do rio Berezina e na esquerda - o lado em
que se encontrava. Napoleão contaria com não mais de 30 mil combatentes
realmente aptos. Parecia impossível que o Grande Exército conseguiria escapar.
Na noite de 25 de novembro, o imperador examinara a ponte de Borissov, que
apresentava rupturas em três pontos. Em frente, na margem direita, as baterias
do almirante Tchitchakov mantinham sob fogo pesado o local. Ninguém pensava em
fazer a travessia ali, mas havia que iludir os russos quanto a uma tentativa de
reconstrução da obra, enquanto se fazia outra passagem. Um oficial descobriu
que havia uma opção, a cinco léguas de Borissov, na aldeia de Studianka, onde
poderia ser erguida uma ponte sobre cavaletes. Assim foi feito. Os russos
caíram no ardil. Napoleão garantiu a margem direita, com 400 homens. Na manhã
do dia 26, a ponte ficou pronta e os soldados começaram a atravessar. A
maioria, porém, recusou-se a fazê-lo, animada por encontrar na aldeia pão e
madeira para fogo. Quando o dia amanheceu - 27 de novembro - os retardatários
apressaram-se. Todos queriam passar ao mesmo tempo.
Muitos foram pisoteados, outros caíram para a morte nas águas gélidas do Berezina, sob um frio de 20 graus negativos. Em outros pontos, unidades tratavam de conter as dos russos, sem nenhuma ajuda. No dia 28 outras levas passaram. Em 29 de novembro, os que restaram fizeram o caminho em pânico, sob a temperatura que caíra a 30 graus negativos. Alguns dias mais tarde, em 5 de dezembro, em Smorgoni, o imperador deixaria a horda para retornar a Paris.
Muitos foram pisoteados, outros caíram para a morte nas águas gélidas do Berezina, sob um frio de 20 graus negativos. Em outros pontos, unidades tratavam de conter as dos russos, sem nenhuma ajuda. No dia 28 outras levas passaram. Em 29 de novembro, os que restaram fizeram o caminho em pânico, sob a temperatura que caíra a 30 graus negativos. Alguns dias mais tarde, em 5 de dezembro, em Smorgoni, o imperador deixaria a horda para retornar a Paris.
Romantismo:
O Romantismo na França teve a função de propagar os ideais
de liberdade, igualdade e fraternidade pregados pela Revolução Francesa. A
sociedade dessa época era dividida em duas partes. De um lado estava uma
pequena classe dominante, o clero e a nobreza e, do outro, uma grande massa de
pessoas entregues à miséria e à opressão. O resultado não podia ser outro, a
não ser a explosão de uma Revolução, ocorrida em 1789.
Depois da tomada da Bastilha, símbolo do regime feudal, instaurou-se na França o Novo Estado, que agora poderia propiciar felicidade e garantir liberdade individual para a população.
Os Românticos, que haviam acreditado e se engajado nos princípios revolucionários, logo perceberam que as transformações sociais almejadas não ocorreram e que a liberdade não foi amplamente traduzida em igualdade. Essa "traição" gerou, no Romântico, um sentimento de frustração e desencanto, que marcou a segunda geração Romântica.
Depois da tomada da Bastilha, símbolo do regime feudal, instaurou-se na França o Novo Estado, que agora poderia propiciar felicidade e garantir liberdade individual para a população.
Os Românticos, que haviam acreditado e se engajado nos princípios revolucionários, logo perceberam que as transformações sociais almejadas não ocorreram e que a liberdade não foi amplamente traduzida em igualdade. Essa "traição" gerou, no Romântico, um sentimento de frustração e desencanto, que marcou a segunda geração Romântica.
Eugène Delecroix:
Delacroix é
considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra
convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a
expressividade cromática de William Turner e o sentimento patético de
seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os
sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de
um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.
Eugène Delacroix (1798 - 1863), maior expoente do romantismo
francês, se detém sobre a história política do seu tempo no célebre A
Liberdade Guia o Povo (1850), quando registra a insurreição de 1830 contra
o poder monárquico. A liberdade, representada pela figura feminina que ergue a
bandeira da França sobre as barricadas, é uma alegoria da independência
nacional, tema fundamental para os românticos. A imagem da luta aparece também
na obra de Delacroix associada aos temas bíblicos e religiosos (A Luta de Jacó
com o Anjo, 1850-1861).
Delacroix se interessou também pelos temas políticos do
momento. Sentindo-se um pouco culpado pela sua pouca participação nos
acontecimentos do país, pintou A Liberdade Guiando o Povo (1830), um
quadro que o estado adquiriu e que foi exibido poucas vezes, por ter sido
considerado excessivamente panfletário. O certo é que a bandeira francesa
tremulando nas mãos de uma liberdade resoluta e destemida, prestes a saltar da
tela, impressionou um número grande de espectadores.
Estilo Império:
O estilo império é um estilo arquitetônico,
de decoração de interiores, mobiliário e moda em geral, que
se desenvolve em França no início do século XIX, e se insere dentro
do espírito neoclássico. Este período pode-se delimitar entre
aproximadamente 1803-04 e 1815-21, altura da proclamação do Primeiro
Império Francês(1804-1814), por parte de Napoleão Bonaparte. A fase
inicial do estilo pode também ser designada por estilo consulado (ou Retour
d’Egypt), fase que se inicia por volta de 1799, e que coincide com o
período do Consulado Francês (1799-1804). Será então Napoleão,
o imperador, a impor o seu gosto pela grandiosidade e imponência, em
comunhão com elementos decorativos de inspiração no universo militar e
motivos vitalistas da Antiguidade Clássica e Antigo Egito.
Extremamente ligada à figura do imperador e à glorificação do seu poder, a arte
traduz-se, de um modo geral, por formas massivas e monumentais ao serviço do
poder absoluto e da corte. Com a expansão do império este gosto
estender-se-á um pouco por toda a Europa, principalmente nas regiões de
maior influência napoleónica, a Itália e a região da Confederação
do Reno. Com a queda do império, o estilo será particularmente adoptado pela Rússia
imperial a modo de celebração sobre a Victória contra Napoleão.
Em Itália o estilo sobreviverá mais que no resto da Europa
(designado estilo império italiano), facto que se deve, por um lado, à
herança do Império Romano no país, e, por outro lado, à instituição
deste estilo como o estilo nacional arquitetônico após a unificação de Itália em 1870.